O terceiro dia da Conferência, 25, iniciou com uma sessão dedicada à apresentação e discussão, de forma dinâmica e interativa, dos principais destaques dos trabalhos apresentados nas Sessões Técnicas Paralelas no dia anterior.
Na sequência a sessão plenária discutiu o Brasil e a nova geopolítica global, analisando os possíveis rumos da globalização e os impactos na inovação mundial. O palestrante, ex-embaixador do Brasil em Londres, Washington e fundador do Instituto de Relações Internacionais e Comércio Exterior, Rubens Barbosa avaliou a regulamentação rígida, extensa e burocrática ao dizer que “o Brasil não é um país normal”.
O comércio internacional cresceu nos últimos anos, mas com a venda de comoddities, sobretudo entre 2002 e 2015. Segundo Barbosa, o país tem uma matriz verde privilegiada, mas falta visão na área para investir na questão energética, que poderia ser aproveitada para a geração de energia eólica, termoelétrica, entre outras. Para ele, as políticas estão equivocadas. “Em todo o mundo há uma diversificação das fontes renováveis, mas falta perspectiva e planejamento por aqui. No Pré-Sal, por exemplo, foram criadas as regras, mas não houve investimento. “Em escala global, perdemos bilhões de dólares”, lamenta.