Os secretários de Obras e Habitação, Sérgio Sá, e de Desenvolvimento da Cidade, Lenise Loureiro, visitaram, nesta sexta-feira (5), o local onde será construído do prédio do Centro de Inovação do Parque Tecnológico de Vitória, em Goiabeiras.
O empreendimento será voltado para empresas da base tecnológica, como laboratórios de certificação de produtos, agentes de fomento à ciência, incubadoras e empresas de software.
Em operação, o Parque Tecnológico deverá gerar 16 mil empregos diretos em 20 anos e mais de 41 mil indiretos. A arrecadação de impostos será da ordem de R$ 18 milhões nesse período.
O edifício do Centro de Inovação terá 3,5 mil metros quadrados, distribuídos em três pavimentos, e será construído em uma área de 332 mil metros quadrados.
A licitação da obra está em curso. No momento, a administração municipal está aguardando prazo de recurso na fase de habilitação das empresas, prazo que vence nesta terça-feira (9). Não havendo recursos, será marcada a data para abertura dos envelopes com as propostas de preços.
O investimento nas obras desse primeiro edifício foi orçado pela Prefeitura de Vitória em R$ 6.774.647,42. A previsão de conclusão é de 15 meses após a ordem de serviço.
Desenvolvimento
O secretário Sérgio Sá explicou que o Parque Tecnológico de Vitória abrigará um sistema de ciências, tecnologia e inovação que vai contribuir para fortalecer o desenvolvimento econômico sustentável do Estado. “Novas oportunidades de geração de trabalho e renda serão criadas com a instalação do parque. Estamos trabalhando para, iniciada a obra, entregá-la no prazo e a cidade começar a colher os frutos gerados pelo empreendimento o mais breve possível”, afirmou.
Para Sérgio Sá, o Parque Tecnológico viabilizará a instalação de startups e incubadoras, promovendo a integração de jovens empreendedores. “Será um local de muita discussão, de agregação de valores e de criação de empresas que vão crescer e gerar empregos e renda para o Estado do Espírito Santo. É um equipamento importante, ao lado da Universidade Federal do Espírito Santo, para o desenvolvimento do Estado”, afirmou.
Economia
A secretária Lenise Loureiro disse que o Parque Tecnológico vai movimentar a economia da cidade, assim como aconteceu em Florianópolis. “Lá, ele gera mais renda do que o turismo. Essa área será direcionada no novo PDU para atividades econômicas ligadas a inovação”, afirmou.
Para o diretor presidente da Companhia de Desenvolvimento de Vitória (CDV), José Vicente Pimentel, a construção do Centro de Inovação do Parque Tecnológico é o ponto de partida de uma proposta econômica inovadora, que contribuirá para o desenvolvimento sustentável da cidade de Vitória e seu entorno.
Ele explicou que a CDV está aproveitando o período antes do início das obras para conversar com todos os setores capixabas que serão parceiros nesse novo polo de desenvolvimento e sustentabilidade da cidade. “Todos concordam que é desejável, é oportuno e necessário criar um novo futuro com oportunidades reais de trabalho, renda e arrecadação baseadas em produtos e serviços de alto valor agregado”, disse.
Ele completou: “Nos últimos dias, visitei os parques tecnológicos de Florianópolis e Belo Horizonte. Em Santa Catarina, por exemplo, a arrecadação originária do setor de ciência e tecnologia representa quatro vezes mais do que a área de turismo, que também é forte. Aqui queremos aproveitar a experiência deles para fazer ainda melhor”, apontou.
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Com edição de Secom – Prefeitura de Vitória